segunda-feira, 4 de abril de 2011

Meu negócio de Escrever

Eu gostava de escrever. Uma vez, numa aula de literatura, já no segundo grau, aos 15 anos, escrevi uma poesia. Era assim:

Estou tendo loucos arrepios inesperados
que saem do meu coração e me abrem espaços vagos
Sinto-me preso, louco, sem saber pra onde ir
volto para casa, mesmo sem me divertir

É que sou adolescente
moro no interior
Sinto-me como uma pétala
que se desprendeu de sua flor
Agora tudo o que me resta é o seu amor
ou um outro amor... qualquer

Como nessa época eu também gostava de cantar e tocar violão, compus uma música pra essa letra, inspirado pela canção Galope Rasante de Zé Ramalho. Não era grande coisa. Mas eu me envolvia com música e literatura.


Já faz algum tempo que não escrevo. Há quem compare o pensamento com o oxigênio, no sentido de que respresentaria a respiração da mente. Então o pensamento entra e sai da mente, assim como o oxigênio entra e sai dos pulmões. Só que "mente" é um termo controvertido. Agora sinto vontade de escrever novamente, depois de mais de uma dezena de anos. Antes era escrever à mão, nos cadernos e guardanapos do mundo, agora o computador. Escrever ajuda a pôr ordem na casa, acalmar os bichos, os bichos todos que são os pensamentos.

Negócio, que se for ver, vai ver que veio do latim e quer dizer negação do ócio, isto é, significa estar ocupado, fazendo alguma coisa. Escrevendo. Escrevo por que decidi que quero escrever.


Sobre o quê?


Vou postar poesias antigas (as únicas que possuo) e falar sobre futebol (por que acompanho e gosto). Outros assuntos poderão ser abordados. Quer saber, vou falar o que der vontade de falar. No caso, escrever. É para isso que serve um blog: a possibilidade de você poder compartilhar com outras pessoas algum conteúdo. Tentarei postar algum conteúdo, de quando em vez, de vez em quando.